O silêncio da conversa entre Brandão e Lula começa a ser quebrado com algumas atitudes do governador desde a reunião com o presidente no final do mês passado.
Apesar de ter dito à imprensa que foi uma conversa boa, Brandão ouviu do presidente que o melhor caminho é honrar a palavra dada em 2022 e que não apoiará a candidatura do seu sobrinho, ficando contra a esquerda que sempre esteve ao seu lado no Maranhão.
Brandão ainda tentou insistir apresentando uma alternativa imoral de ser senador e ainda eleger seu sobrinho governador. Propôs uma renúncia dupla para que Iracema Vale assuma o governo e conduza uma eleição indireta na Assembleia. Ou seja, Brandão quer fazer barba, cabelo e bigode, como diz um conhecido adágio popular.
O fato é que Brandão já sabe o posicionamento de Lula e sabe também que o presidente vai apoiar Felipe Camarão em 2026. E, por saber disso, já vem preparando seus aliados para o cenário que se avizinha.
Em conversas com alguns prefeitos da baixada maranhense, o governador já disse que Orleans será candidato sem o apoio de Lula e que está disposto a ir para o tudo ou nada para eleger seu sobrinho governador com a força do Palácio dos Leões.
O plano do estrategista político da família é insano e tem todos os indícios para dar errado. As pesquisas qualitativas mostram a inviabilidade do nome de Orleans, que não possui qualificação e experiência para gerir o Estado. Além disso, há o agravante de ser sobrinho de um governador que começa a ser visto como traidor e que quer, a todo custo, manter a sua família no controle do Maranhão.

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