Nos bastidores da política maranhense, uma frase ganhou popularidade nas últimas semanas: “Camarão está frito”. Era uma piada recorrente entre adversários e analistas que, diante da avalanche de fake news, ataques pessoais e tentativas de desgaste, apostavam no enfraquecimento político do vice-governador Filipe Camarão. No entanto, passados 30 dias dessa ofensiva, os primeiros números de pesquisas internas começam a revelar um cenário bem diferente, e até surpreendente.
Apesar dos ataques, Camarão não sofreu queda em sua intenção de votos. Os percentuais permanecem estáveis, mantendo a mesma força política registrada antes da crise de desinformação. A leitura que se faz é que o eleitorado, principalmente no interior, não embarcou nas narrativas negativas. Pelo contrário: a musculatura de Camarão nos municípios segue firme, com presença ativa em agendas locais, visitas a aliados e forte capilaridade política.
Enquanto isso, nomes como o do secretário Orleans Brandão, lançado oficialmente como pré-candidato por lideranças como a deputada Iracema Vale e o deputado federal Aluísio Mendes, ainda não conseguem demonstrar crescimento expressivo nas mesmas sondagens. Mesmo após mais de um mês de pré-campanha, com viagens e exposições públicas, Orleans permanece estagnado nos levantamentos.
Já o prefeito Eduardo Braide, mesmo liderando as pesquisas, adota uma postura fria e pouco comunicativa. Sua liderança parece mais fruto da inércia e do recall do cargo do que de uma atuação engajada na pré-campanha.
Diante desse quadro, o desempenho de Filipe Camarão chama a atenção. Ele não apenas resistiu à tentativa de desconstrução como mostrou resiliência e firmeza. Se os próximos levantamentos confirmarem a estabilidade, ou até mesmo algum crescimento, Camarão pode emergir desse episódio ainda mais fortalecido, provando que, na política, nem sempre barulho significa força real.
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